cronica de uma morte anunciada

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terça-feira, 13 de abril de 2010

obituário

- Reunir os amigos para jogar uma partida de canastra era o programa preferido de Francisco Ferreira da Silva. Natural de São Miguel das Missões, no RS, seu Chico, como era conhecido, morava havia 28 anos no Bairro Barreiros em São José, na Grande Florianópolis. “O pai era uma pessoa muito alegre e extrovertida, a maior alegria dele era o dia de jogar com os amigos”; disse o filho Valmir Silva. O eletricista enfrentava um câncer e estava internado no Hospital de Caridade, em Florianópolis, e morreu, ontem, aos 82 anos, deixando oito filhos. O sepultamento aconteceu no Cemitério do Itacorubi, na Capital.

- De branco dos pés à cabeça. Era assim que Arnoldo Severino gostava de se vestir para passear no final de semana. O operário têxtil aposentado, de 84 anos, usava calça, terno e camisas impecavelmente brancas para o que julgava serem ocasiões especiais. A bondade de Severino ficará eternizada na memória daqueles que o conheceram como sua principal virtude. Natural de São João do Itaperiú, morou em Blumenau a maior parte da vida. Casado havia mais de 50 anos com Maria, deixa cinco filhos, 10 netos e dois bisnetos. Morreu sábado vítima de câncer, sem conseguir realizar o sonho de reformar a casa de madeira, atingida pelo cupim, no Bairro Vila Nova. O corpo foi enterrado ontem, às 15h, no cemitério da Rua João Pessoa, no Bairro da Velha. A missa de sétimo dia será às 19h30min do dia 24, na Igreja São Lourenço, na Água Verde.

- Hedda de Souza Fontes Ruivo natural do Rio de Janeiro, morava havia 10 anos no Bairro Saco dos Limões em Florianópolis com seu filho, Tito Carlos Ruivo. Hedda gostava de se manter ocupada e fazer tricô com outras senhoras no Centro Social Urbano do Campeche. Uma cardiopatia esquêmica associada a problemas pulmonares foram a causa da morte. A dona de casa tinha 80 anos e deixou dois filhos, Tito e Paulo Roberto. O corpo foi sepultado no cemitério do Campeche.

- O trabalho de costureira foi a realização da vida de Thekla Pieritz, conhecida pelo capricho na hora de confeccionar as peças de roupa. Gostava de estar com a família e de cuidar das plantas do jardim. Natural de Indaial, morou 70 anos em Blumenau. Depois de completar 90 anos, em outubro, a família percebeu que sua saúde começou a ficar frágil. Esteve por 41 dias internada no Hospital Misericórdia, onde morreu dia 6. Seu corpo foi enterrado no Cemitério do Encano do Norte, em Indaial. Sábado, houve um culto em memória na Missão Evangélica União Cristã e, dia 16 de maio, às 8h30min, será realizado outro culto, na Igreja Luterana da Mulde.

Um comentário:

  1. Os obituários. O gosto pelos cemitérios.
    Com a Mari no parquinho do Mac, na quarta-feira, vi uma pirralhinha de cabelo loiro e encaracolado, uns 3 anos, shortinho bem curto, toda ligeirinha. Uma fofa.
    Voltei no tempo. Senti muita saudade de vc. De como foi e de como é.
    te amo
    mãe

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bazinga