Eu to aqui, e o Brasil ta aí. No fim, Floripa também ta aqui comigo. Floripa, Timbózinho, Bituruna, Campo Grande, Curitiba, Fortaleza, Mafra, acho que até um pouco de Palhoca veio junto. No fim, somos tudo aquilo que vivemos, nao é? Até o que eu nao lembro é parte de mim.
Um dia uma amiga dessas que valem ouro me disse que a maior de minhas qualidades é ser meu próprio mundo, poder levá-lo pra onde eu for. De fato, estou super equilibrada aqui.
Nao sou poeta, nem genio, nem qualquer coisa parecida. Minhas palavras saem tortas, as conjugacoes (que nunca foram perfeitas) cada vez mais inapropriadas, nunca me faco entender. Talvez faca sentir alguma coisa em alguém aí perdido pela internet lendo blogs aleatorios... Afinal o que nos marca em um texto? Em uma música? Em um lugar? Em uma viagem?
Nao vou atrever-me a dizer por todos, mas eu vivo tudo por comparacoes. Tantas e tantas coisas chegam e minha forma de entender-las e julgar-las - e sempre julgamos - é como colocar-se (ou seria colocar-las?) em frente ao espelho. O que é e o que nao é diferente, medir quao distante está de nós e nossas opnioes.
Nao é a toa que chamam isso de reflexionar.
Temos que ser nossos próprios eixos, centros de gravidade... Para nao nos perdermos pelo mundo afora, pelos livros, pelas idéias, pelas pessoas. Ou perder-nos, quando convém.
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bazinga