
é como se antes dessas épocas eu tivesse visto a vida em uma amplitude geométrica, dessas que deixa tudo parecendo ou bolinha ou quadrado ou triangulo e agora (apesar da transicao nao ter sido tao rapida quanto a senti) eu to com uma lupa na mao, repleta de pequenos escancarados implorarando-me completa e encarecidamente por atencao. mas eu sou nova nisso, e nao consigo encontrar uma maneira de explicar que eu nao sei brincar de ver as coisas assim. nesse chamar-me desesperados (gritando), confundem-me em um caos - confesso - quase entorpecente. fico eu, tonta e perdida, ainda que entusiasmada. fico eu, como uma camera ansiosa por capturar tudo, mas completamente fora de foco.
diz que os estrangeiros que aportavam no brasil, ali pelo século XIX (e nos séculos anteriores também), não sabiam ver as cores tropicais... muito menos pintá-las... o sol do brasil era diferente, ex-ótico, fora do padrão ao qual estavam acostumados a enxergar, daí a impossibilidade de retratá-lo, daí talvez o problema do foco?...
ResponderExcluiro olhar do dono do olho, nem todos os olhos vêem as mesmas coisas... e, diga-se de passagem, ninguém tem a capacidade de tudo ver..
não intindi o que ocê escreveu hahahahaha
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