domingo, 16 de maio de 2010
esquadros
é como se antes dessas épocas eu tivesse visto a vida em uma amplitude geométrica, dessas que deixa tudo parecendo ou bolinha ou quadrado ou triangulo e agora (apesar da transicao nao ter sido tao rapida quanto a senti) eu to com uma lupa na mao, repleta de pequenos escancarados implorarando-me completa e encarecidamente por atencao. mas eu sou nova nisso, e nao consigo encontrar uma maneira de explicar que eu nao sei brincar de ver as coisas assim. nesse chamar-me desesperados (gritando), confundem-me em um caos - confesso - quase entorpecente. fico eu, tonta e perdida, ainda que entusiasmada. fico eu, como uma camera ansiosa por capturar tudo, mas completamente fora de foco.
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diz que os estrangeiros que aportavam no brasil, ali pelo século XIX (e nos séculos anteriores também), não sabiam ver as cores tropicais... muito menos pintá-las... o sol do brasil era diferente, ex-ótico, fora do padrão ao qual estavam acostumados a enxergar, daí a impossibilidade de retratá-lo, daí talvez o problema do foco?...
ResponderExcluiro olhar do dono do olho, nem todos os olhos vêem as mesmas coisas... e, diga-se de passagem, ninguém tem a capacidade de tudo ver..
não intindi o que ocê escreveu hahahahaha
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